terça-feira, 6 de novembro de 2012

Lundu



Lundu, também chamado de Lundum caracteriza-se por um gênero musical e dança folclórica de origem afro-brasileira criada a partir dos Batuques dos escravos. No período da escravidão, os negros realizavam suas tradições religiosas, cantavam e dançavam para manifestação de sua cultura. No final do século XVIII, o Lundu já se torna presente tanto no Brasil quanto em Portugal, tendo influência cultural de tais países.
O ritmo e a dança foram sofrendo modificações no decorrer do tempo, porém a evidência maior é a sensualidade. Apresenta rebolados e “quebras” de quadris, característicos dos movimentos africanos e herdou da cultura européia, a melodia e harmonia para a composição musical.
Durante o século XIX, o Lundu foi considerado um ritmo dominante e aceito pelos brancos. Entretanto, no início do século XX, deixa de ser símbolo de identidade e proibido por ser considerada uma dança que imitava o ato sexual, um atento ao pudor. Contudo, alguns escravos continuavam as escondidas a cultivá-la. Tempos depois, o decreto caiu no esquecimento e o Lundu passou a ser aceito e praticado, mantendo sua principal vertente que é a sensualidade e tornando-se manifestação folclórica. Atualmente, essa dança é praticada em alguns estados do Brasil, principalmente na Região Norte e mais especificamente na Ilha de Marajó, no Pará.
Movimentos Característicos da Dança
Os movimentos são ondulares de grande volúpia, lascivos e lúbricos, apresentam rebolados e maneios dos quadris evidenciando a sensualidade da dança. O lundu possui também influências portuguesas no que diz respeito aos movimentos de sapateados, posturas do corpo, elevação de braços acima da cabeça e marcação com os pés ao ritmo da música.
Coreografia
A coreografia destaca-se como a mais sensual dança folclórica paraense. A história baseia-se em um convite do homem à mulher para um encontro sexual. A dança inicia e o homem convida a dama para dançar, a princípio ela recua, mas diante da insistência do companheiro acaba por aceitar.
Atualmente a coreografia é dançada em roda e de maneira descontraída, mais sempre respeitando as tradições culturais. Apresenta-se da seguinte forma:
Músicos iniciam o ritmo do lundu e as pessoas que querem dançar aproximam-se entrando na dança. O sinal da viola é emitido e a primeira dançarina abre espaço no centro da roda que logo se forma com o grupo. Assim, ela inicia seus movimentos e convida alguém para acompanhá-la e depois substituíla. Esse alguém pode ser homem ou outra mulher, o convite é feito por gestos de batidas dos pés ou palmas diante da pessoa escolhida. Desta forma, a dança segue alternando os dançarinos.
No meio da roda os dançarinos realizam as movimentações marcantes do lundu, com rebolados, braços das mulheres para cima e dos homens para baixo, pernas fletidas e um sapateio em que a planta do pé bate no chão, ao ritmo da música. Se houver o convite de dança com umbigada faz-se uma algazarra no grupo, pois esse é momento da representação do ato sexual no movimento.
Indumentária
A dança do Lundu sofreu modificações no que diz respeito a movimentos e indumentária. Por ser muito praticada da Ilha do Marajó apresenta vestimenta característica da região. Desta forma, geralmente as mulheres usam saias longas, rodadas e estampadas com cores fortes, blusas branca, curtas e de rendas, utilizam também pulseiras, colares, brincos vistosos e flores para enfeitar o cabelo. Já os homens vestem-se com calças largas e brancas e bainhas enroladas nos pés, as blusas são de mangas compridas, enroladas na altura do umbigo e estampadas com desenhos marajoaras. Os pares apresentam-se sempre descalços. A vestimenta da dança do Lundu assemelha-se com a indumentária da Dança do Carimbó
Instrumentos Musicais
- Rebeca (Violino)
- Clarinete
- Reco-Reco
- Ganzá
-Maracás
- Banjo
-Cavaquinho



Fonte: Brasil cultura

Carimbó


  

O Carimbó  é uma sonoridade de procedência indígena, aos poucos mesclada à cultura  africana, com a assimilação das percussões dos negros; e a elementos de Portugal, como o estalar dos dedos e as palmas, que intervêm em alguns momentos da coreografia. Originalmente, em tupi, esta expressão significa tambor, ou seja, curimbó, como inicialmente era conhecido este ritmo. Gradualmente o termo foi evoluindo para carimbó.
Esta dança teve sua origem no território de Belém, mais precisamente na área do Salgado, composta por Marapanim, Curuçá e Algodoal; e também se disseminou pela Ilha de Marajó, onde era cultivada pelos pescadores. Acredita-se que o Carimbó navegou pela baía de Guajará, pelas mãos dos marajoaras, desembarcando nas areias do Pará, justamente nas praias do Salgado. Não se sabe exatamente em que ponto desta região ele tomou forma e se consolidou, embora Marapanim clame pela paternidade desta coreografia, editando anualmente o famoso Festival de Carimbó de Marapanim.
De qualquer forma, esta cadência evoluiu para um formato mais moderno, inspirando decisivamente o nascimento da lambada e do zouk. Tradicionalmente este estilo musical era executado em tambores. Os tocadores golpeavam este instrumento, manufaturado com troncos de árvores, utilizando as mãos no lugar de pequenas varas. Eles eram secundados por reco-reco, viola, ganzá, banjo, maracás e flauta. Juntos, eles conferiam ao carimbó uma musicalidade original e voluptuosa.
Nas décadas de 60 e 70 guitarras elétricas foram acrescentadas aos tradicionais instrumentos, e a dança passou a receber forte inspiração de ritmos como o merengue e a cúmbia. Ao se disseminar pela região Nordeste do país, ela impulsionou o surgimento da lambada, que se difundiria por todo o Planeta.
Nas apresentações do carimbó os homens vestem blusas lisas ou mesmo estampadas, acompanhadas de calças sem estampas; eles não esquecem do lenço adornando o pescoço, do chapéu de arumã, e os pés ficam nus. As mulheres, por sua vez, trajam blusas que liberam os ombros e a barriga, para que fiquem visíveis, usam inúmeros colares e pulseiras confeccionadas com sementes que florescem na região paraense, sobre saias amplas ou franzidas, repletas de cores e estampas. Arranjos florais são dispostos sobre as cabeças, e elas igualmente dispensam sapatos.
A coreografia principia com os casais posicionados em filas, e então o homem acerca-se de sua companheira batendo palmas, sinal para que ela se considere convidada para dançar. Elas cedem e dão início a um volteio circular, constituindo simultaneamente um amplo círculo, movendo as saias, com a intenção de arrojá-las sobre a cabeça de seu parceiro.
A dança segue com uma das bailarinas lançando ao solo um lenço; seu companheiro, dobrado para frente e com os braços jogados para trás, simulando asas, abrem as pernas e se esforçam para apanhar o acessório com a boca, sem sair do ritmo. Enquanto isso a moça apanha a saia com as mãos, agita-a, como se ela fosse um peru, e todos cantam um trecho da música referente a este gesto: O Peru está na roda chô Peru. Tudo corre como se obedecesse, portanto, a um ritual pré-estabelecido, já memorizado por todos.





Fonte: Infoescola

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Qualidade de Ensino no Brasil

Pesquisa divulgada pelo MEC (Ministério da Educação) aponta que a educação pública no Brasil ainda apresenta muitas disparidades no que diz respeito à sua qualidade, se formos comparar as diferentes regiões do país.

Os alunos até a 4ª série que apresentaram as maiores médias do Ideb (Índice de Educação Básica) foram os que estudam nas regiões Sudeste e Sul.

Veja a notícia completa no link abaixo:
http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/sul-e-sudeste-oferecem-melhor-ensino-ate-4-serie/n1237697626378.html

Carnaval de Olinda 

O Carnaval é uma comemoração criada pelos gregos há mais de 2000 anos, que foi adotada pela igreja católica há mais de 1500. "Carnis valles" quer dizer "prazeres da carne" em latim.
O Carnaval de Pernambuco começa bem antes do Carnaval normal, e é marcado por ritmos diversos como o maracatu e o frevo.
Blocos tradicionais desfilam pelas ruas, com o diferencial dos gigantes bonecos carregados pelas ruas, conhecidos como bonecos de Olinda. O "Galo da madrugada" marca o início do Carnaval, e é considerado o maior bloco carnavalesco do mundo.

Veja abaixo um documentário sobre "quem faz, quem carrega e quem curte" os bonecos de Olinda:
http://www.youtube.com/watch?v=f1fbIqYljCc&feature=related

Energia no Sudeste


A matriz energética brasileira vem sofrendo muitas transformações desde os últimos choques do petróleo (1974 e 1979). Além de a dependência do Brasil em relação ao petróleo importado ter caído, a participação de fontes de energia alternativas é crescente.

A região sudeste tem uma participação muito grande no setor energético. A principal fonte para a produção de energia é a hidroeletricidade. Dentre as hidrelétricas da região, podemos apontar a Usina Hidrelétrica de Aimoirés (localizada na divisa entre Minas Gerais e Espírito Santo).



Apesar disso, são exploradas outras fontes, como a energia nuclear, a biomassa (a partir da cana-de-açúcar para a produção de álcool, por exemplo), o gás natural, o petróleo e seus derivados.

A energia nuclear vem recebendo muitos investimentos desde 1950, quando foi criado o programa nuclear brasileiro. Em 1982, foi inaugurada a Usina Angra I (em Angra dos Reis - RJ). Na época, essa usina foi muito criticada devido ao tempo que demorou para ser construída e aos impactos que causou ao meio ambiente. Posteriormente, foram criadas as usinas de Angra II e Angra III. 


(Saiba mais sobre os prós e contras da energia nuclear! Acesse: http://www.infoescola.com/fisica/energia-nuclear/)

A região sudeste é responsável por quase 68% da produção nacional de etanol e recentemente foram encontradas novas reservas de gás natural e de petróleo (que estendem-se desde a Bacia de Santos até o norte do Espírito Santo e correspondem, respectivamente a 67,4% e 91% das reservas do país). 


Produção de biomassa vegetal no Nordeste

Radiação solar pode ser encontrada com abundância no Nordeste, no entanto, a falta de recursos hídricos provoca uma deficiência na produção de biomassa uma vez que a fotossíntese das plantas é reduzida em regiões áridas.

Cascas de castanha de caju

Apesar das condições não muito favoráveis, é possível imitar a natureza e cultivar plantas adaptadas para as condições climáticas, e esse é o caso da castanha de caju.
A grande produção de castanha de caju, que causava graves impactos ambientais devido à grande ocupação dos descartes no aterro sanitário, agora pode ser escoada para auxiliar de forma complementar a queima de outras biomassas.

Unidade experimental de eucalipto
 Em 2011, foi reportado um projeto de implantação de unidades experimentais de eucalipto em três regiões do Alagoas, assim como já tinha sido feito em Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba. O objetivo dessas unidades era verificar quais variedades da árvore se adaptavam melhor às condições do solo, clima, etc. e, a partir de uma conclusão, as variedades mais apropriadas são indicadas aos produtores locais. 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012


Energia solar no Nordeste


Sendo o Nordeste uma das regiões mais ensolaradas do Brasil, com temperaturas desérticas, a energia solar é uma das alternativas mais eficientes no local. Os estados do Ceará e Pernambuco foram os primeiros a tomar a iniciativa, e estão mais avançados do que os outros da região na área de energia solar.
A empresa Chesf é a responsável pelo investimento e manutenção da maior parte da produção de energia solar no Nordeste. Outro grande contribuinte é o PRODEEM (Programa para o Desenvolvimento da Energia nos Estados e Municípios), que diversas vezes toma a iniciativa, recebendo apoio da Chesf para a promoção de projetos em relação à energia solar na Região nordestina.

Região Sul necessita de R$70 bilhões de reais em investimento




R$70 Bilhões. Esse é o valor necessário para corrigir atrasos históricos na infraestrutura de transportes na Região Sul do Brasil. Os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná precisam urgentemente recuperar sua estrutura férrea, aérea, rodoviária pois existe a possibilidade de que em alguns anos, isso possa travar o escoamento da produção para o mercado interno e para exportação.


Graças as proximidades físicas e culturais, é preciso que esses três estados criem um efetivo para realizar a obra em conjunto, gerando uma aliança interna e o compartilhamento de recursos, para uma região que é a de maior IDH do país.


Em uma pesquisa realizada pela Companhia Nacional da Industria (CNI), existem 177 projetos capazes de desembaralhar a estrutura do Sul. Dentre eles, 51 são prioritárias e somariam um montante de cerca de R$15 bilhões.

Transporte no Sul




O Sul é bem servido no setor de transportes, tendo condições naturais que facilitam a implantação de um sistema rodoviário e ferroviário. Além disso, sua rede de transportes é bem distribuída por toda a região. Tudo isso ainda é facilitado pelo fato de não haver grandes vazios populacionais.

Energia e meio-ambiente no Sul


Hoje em dia, ha uma enorme preocupação em relação a energia. Devido ao aquecimento global e a grande quantidade de gases poluentes emitidos a atmosfera, o mundo esta se reajustando e criando novas fontes energéticas  limpas e renováveis  O vento pode ser uma ótima fonte por ser abundante em determinadas áreas e extremamente barata. A partir dos anos 90, foram instalados os primeiros campos de energia eolica no Brasil. Começando por ceara e Fernando de Noronha, hoje já são mais de 57 campos espalhados pelo território.
             Na região Sul do pais, mais precisamente no Rio Grande do Sul, esta localizado o Parque Eólico de Osório  Este e o maior da America latina, com capacidade de abastecer energia para uma cidade de 750 mil habitantes. O moderno parque conta com 75 aerogeradores, de 2 megawatts cada, instalados no alto de torres de concreto com 100 metros de altura. Este projeto ja ajudou a evitar a emissão de mais de 900664 toneladas de CO2, numero este que aumenta a cada minuto do dia.
            Alem de evitar a emissão dessa quantidade absurda de CO2, o parque eólico ajuda também a preservar a fauna e flora da região  uma vez que, pouco altera o meio ambiente. Caso ainda tenha ficado com alguma duvida, é só entrar no site da empresa para esclarecê-las

 

REGIÃO SUL COMEÇA A REATIVAR ENERGIA LIMPA

O Sul do país, incluindo o Mato Grosso do Sul, deu os primeiros passos para reformar os sistemas de energia limpa destinados a levar eletricidade a comunidades pobres e isoladas. A Eletrosul, empresa do governo federal que gerencia o sistema elétrico na região, fez um balanço sobre as condições dos 320 equipamentos com placas solares, que tinham objetivo de beneficiar cerca de 3.200 famílias, e concluiu que aproximadamente 80% deles estão danificados. 

O levantamento, ainda parcial, se refere aos quatro Estados da área da Eletrosul: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. O balanço indica que serão necessários R$ 600 mil apenas em peças — como baterias, controladores de carga e inversores. Em alguns casos, será preciso trocar as próprias placas solares, já que elas foram depredadas ou furtadas. 

A maioria dos sistemas foi implantada entre 1995 e 1998, como parte do PRODEEM (Programa de Desenvolvimento Energético de Estados e Municípios), um projeto apoiado pelo PNUD. Lançado ainda durante o governo Fernando Henrique Cardoso, ele tem como objetivo levar energia limpa (solar, eólica, de biomassa) a locais não atendidos por rede elétrica convencional. No Brasil, foram instalados cerca de 8 mil equipamentos, a maioria alimentada por energia solar. Os dispositivos foram colocados sobretudo em escolas, prédios públicos, postos de saúde e centros comunitários. Boa parte deles, porém, parou de funcionar por falta de manutenção. Auditorias do Ministério de Minas e Energia e do TCU (Tribunal de Contas da União) recomendaram a reestruturação do programa. 


“Os sistemas foram instalados, mas as prefeituras não deram continuidade, até por problemas financeiros”, afirma o coordenador do PRODEEM na região Sul, Jorge Silva. “Não adianta instalar um equipamento de alta tecnologia em locais em que há índios, analfabetos e pobres e depois virar as costas”, acrescenta. 

A nova fase do PRODEEM prevê que as concessionárias de energia elétrica fiquem responsáveis por ensinar a comunidade a lidar com os sistemas e por realizar os procedimentos mais complexos. Na região Sul, isso incluirá Celesc (Santa Catarina), Copel (Paraná), Enersul (Mato Grosso do Sul) e CEEE (Rio Grande do Sul), com a coordenação da Eletrosul. 

Depois de fazer o raio-x dos sistemas, o próximo passo da Eletrosul será assinar, provavelmente em maio, um convênio com o Ministério de Minas e Energia no valor de R$ 1,516 milhões para esta nova fase do projeto, de maneira a reformar todos os equipamentos em no máximo dois anos, informa Jorge Silva.

REGIÃO SUL PRECISA DE NOVAS SUBESTAÇÕES DE ENERGIA PARA A COPA DE 2014, DIZ EPE


Os estados do Rio Grande do SUl e Paraná terão que implementar novas linhas de transmissão de subestações de energia para atender à demanda dos jogos da Copa do Mundo de 2014. De acordo com estudos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o conjunto de empreendimentos está orçado em R$980 milhões e será licitado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2011. As operações devem ser iniciadas em 2013.
Para o atendimento ao Rio Grande do Sul, será necessária a implantação de duas novas linhas de transmissão: uma entre as usinas hidrelétricas de Salto Santiago (PR) e Itá (SC) e outra de Itá ao município gaúcho de Nova Santa Rita, na Região Metropolitana de Porto Alegre. As linhas reforçarão a integração das hidrelétricas no Paraná e em Santa Catarina com o centro de carga do Rio Grande do Sul. O estudo contempla ainda novas linhas de transmissão entre as subestações de Nova Santa Rita e Quinta, com 290 km de extensão, além de uma nova subestação denominada SE Camaquã 3.
A EPE apontou também a necessidade de construção de nova subestação para a região de Curitiba e nova linha de transmissão com 35 km de extensão, ligando as subestações de Curitiba e Curitiba Leste. Segundo também à EPE, as obras vão garantir o atendimento dentro dos padrões de confiabilidade e qualidade aos dois estados até o ano de 2020.
A expansão da interligação elétrica entre a Região Sul e a Sudeste também está em análise pela EPE. O estudo, que deve ser concluído no fim deste ano (2010), tem como objetivo planejar a transmissão para aumentar o intercâmbio entre as regiões, a partir da implantação de pelo menos três novas linhas de transmissão.

Homenagem a Noel Rosa

    Aqui fazemos uma homenagem a um dos mais importantes artistas brasileiros, Noel Rosa. Noel nasceu no sudeste, na cidade do Rio de Janeiro, e não só foi, como ainda é, um sambista consagrado na história da música brasileira.



Energia eólica no Nordeste

O potencial dos ventos nordestinos como parte da matriz energética é imenso e ainda subutilizado.
O Nordeste oferece condições muito vantajosas e competitivas para produzir com fartura, de forma ecologicamente correta e financeiramente atraente energia eólica: o regime excepcional de chuvas e de ventos faz com que a região concentre 70% do potencial de geração de energia.
A escassez de financiamento se põe muitas vezes como um obstáculo à instalação das usinas, assim como a necessidade de pesquisas minuciosas para se estabelecer uma forma de energia renovável como política de longo prazo.
Em 2011 o Brasil produziu a energia eólica mais barata do planeta, e o parque nordestino representa por volta de 64% 
Os estados da Bahia, Rio Grande do Norte e Ceará apresentam o maior potencial eólico do país, consolidando a energia eólica como a segunda fonte mais competitiva no país.

Saiba mais:


Transportes no Sudeste


Essa região é privilegiada nesse setor. Existem boas rodovias, principalmente no estado de São Paulo, que se encontram em boa conservação e que contam com grande movimento de veículos leves e pesados. Existe ainda, ligando o Rio de Janeiro a Niterói, a famosa Ponte Rio-Niterói.


(Saiba mais sobre a construção da Ponte Rio-Niterói clicando no link a seguir: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-foi-construida-a-ponte-rioniteroi)
O transporte marítimo tem grande destaque na região, sendo que os principais portos são o de Tubarão (Vitória), Rio de Janeiro e Santos (São Paulo).
O transporte fluvial existe, porém está presente em menor escala.
Já o aéreo é volumoso. A região possui modernos aeroportos (Congonhas, em São Paulo, Galeão no Rio de Janeiro, Confins em Belo Horizonte e Eurico de Aguiar Salles em Vitória). A ponte aérea Rio-São Paulo é a mais movimentada do mundo em número de voos e utiliza principalmente os aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ).

A sede da maioria das empresas aéreas brasileiras também está na Região Sudeste. Pode-se destacar também o movimento de transporte executivo - a 2ª maior frota do mundo - e das empresas de táxi-aéreo.




Transporte no Nordeste

Rodoviário e Ferroviário 


A Região Nordeste possui 430.655,6 quilômetros de estradas, dos quais 41.763 quilômetros são pavimentados, além dos 2.271,3 quilômetros que estão em processo de pavimentação. As rodovias com pista dupla compõem 390,7 quilômetros e outros 103,9 passam por obras de duplicação. 

As linhas ferroviárias do Nordeste atingem 6.358 quilômetros de extensão, enquanto a malha ferroviária da Região foi privatizada.




BR-232 (Luiz Gonzaga) – Recife-São Caetano


Aéreo 


O Nordeste atualmente possui 15 aeroportos comerciais, com capacidade para atender aeronaves de porte médio e grande. Os de Recife (PE), Salvador (BA), Fortaleza (CE) e Natal (RN), têm padrão internacional.





Aeroporto Internacional Pinto Martins, Fortaleza


Marítimo e Hidroviário 


Com todo seu litoral banhado pelo oceano atlântico, a Região Nordeste tem uma costa marítima com 3.347 quilômetros de extensão. Os complexos portuários são de boa qualidade, com destaque para o Porto de Suape, em Pernambuco e o de Itaqui, no Maranhão. Além do marítmo, o Nordeste apresenta um sistema de hidrovias comercialmente viáveis, com 1.600 quilômetros na bacia do Rio São Francisco, 850 quilômetros no Rio Parnaíba e 1.020 quilômetros na Baixada Maranhense




Porto de Suape, Pernambuco

Mortalidade infantil

  
No nordeste brasileiro reside o maior índice de mortalidade infantil do Brasil. Como foi avaliado no último Censo Demográfico, em 2010, essa taxa segue em declínio, assim como em todo o Brasil, mas ainda há disparidades entre os números relativos às outras regiões do país.


Na última década, houve o declínio de quase 60% da mortalidade infantil no Nordeste, e, segundo o IBGE, essa redução se deve ao aumento do salário mínimo e à ampliação de programas de transferência de renda. Porém, acredita-se também que a atenuação brusca desses índices possa ser fruto de campanhas de vacinação e ampliação do saneamento básico, que diminuem drasticamente os números quando são muito elevados.

A ausência de acompanhamento médico pré e pós-natal, educação maternidade, alimentação adequada, saneamento básico e disponibilidade de remédios e vacinas têm causado em grande parte esse histórico de taxas elevadíssimas. Mesmo com a redução de 44,7 mortes para 18,5 a cada 1000 crianças nascidas, a situação tanto da região quanto do Brasil em geral ainda está muito aquém em relação a países mais desenvolvidos.



Turismo sustentável

No nordeste brasileiro, a sustentabilidade é um ponto muito interessante. Tem muitos problemas, mas tem muitas novidades que podem solucionar problemas graves lá, também. O turismo sustentável, por exemplo, é uma forma de preservação do meio ambiente muito utilizada pela Região Nordeste.
  
Lagoa da torta, localizada no Município de Camocim, Ceará
O turismo no Nordeste sempre foi extremamente volumoso e beneficente para sua região. Porém, o turismo pode causar um impacto muito grande no meio ambiente, já que os turistas consomem muitos produtos nordestinos e prejudicam ambientes naturais valiosos da região. Por isso, o turismo sustentável tem se desenvolvido com grande rapidez na região.
O turismo sustentável tem como uma de suas características, regras para o turista seguir, a fim de não prejudicar os ambientes naturais. Algumas das regras são:

-entrar em contato com agências de turismo do local para verificar as normas de visitação dos locais de visita.
- procurar se informar sobre o clima local e previsão meteorológica.
-viajar em grupos pequenos.
-evitar viajar para áreas populares nas férias.
-diminuir, guardar e trazer o lixo de volta. 
-não se aproximar ou alimentar animais.
-não lavar nada em áreas de nascente de rios.
-não fazer fogueiras.
-não levar aparelhos sonoros.
-não sair da trilha.
-sempre levar itens que sejam essenciais como lanternas e capas de chuva.

Desertificação

 Já não bastassem os tenazes períodos de estiagem que castigam o nordeste brasileiro recorrentemente, o processo de desertificação do solo também vem se agravando nos últimos anos, prejudicando o ecossistema e a população locais. 
A desertificação ocorre, auxiliada pelo elevado índice de aridez de determinadas áreas, devido à utilização insustentável de recursos hídricos e da desnutrição do solo, principalmente em razão da atividade agropecuária. 

Na região Nordeste encontram-se quatro núcleos de desertificação intensa: Gilbués (PI), Irauçuba (CE), Seridó (RN) e Cabrobó (PE). A infertilidade da terra nessa área de por volta de 18.743,5 km² acomete os moradores que, sem esperança de ver a terra seca voltar a germinar, enquadram-se num panorama de pobreza e numa paisagem de desolação. As consequências desse processo no âmbito social são devastadoras: a oferta de alimentos é brutalmente reduzida e há um aumento incisivo na taxa de desemprego, assim causando a migração dos moradores ou a procura por recursos para sobrevivência em outras cidades.
No Nordeste e no norte do estado de Minas Gerais existem 1200 municípios suscetíveis à desertificação. O desmatamento, sobrepastoreio, salinização do solo, mineração e prática de queimadas são as principais causas da desertificação no Nordeste.

Cultura nordestina


  Uma das culturas mais interessantes, atraentes e diversificadas no Brasil. A cultura no Nordeste representa a união cultural de brancos, índios e negros africanos.

O campo da música é um dos mais conectados à cultura nordestina, através de ritmos de dança populares como o axé, samba, xote, forró, xaxado, samba-de-roda, frevo e baião. E também a beleza da literatura de cordel nordestina, sendo a Patativa de Assaré a principal representante.

Já nas festas típicas nordestinas, destaca-se o bumba-meu-boi e as micaretas.

O artesanato é importante na cultura nordestina, dando condições de vida para várias pessoas na região. As redes, produtos com argila e as rendas são grandes destaques nesta área cultural.


Uma das culturas mais interessantes, atraentes e diversificadas no Brasil. A cultura no Nordeste representa a união cultural de brancos, índios e negros africanos. O campo da música é um dos mais conectados à cultura nordestina, através de ritmos de dança populares como o axé, samba, xote, forró, xaxado, samba-de-roda, frevo e baião. E também a beleza da literatura de cordel nordestina, sendo o Patativa de Assaré o principal representante. Já nas festas típicas nordestinas, destaca-se o bumba-meu-boi e as micaretas.
O artesanato é importante na cultura nordestina, dando condições de vida para várias pessoas na região. As redes, produtos com argila e as rendas são grandes destaques nesta área cultural.