ASPECTOS GERAIS
O Nordeste Brasileiro é uma das regiões que possuem mais variedades, sejam elas físicas ou culturais.
Território:
Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe são os nove estados que dividem o Nordeste.
No Meio-Norte ou Mata dos Cocais entram Maranhão e o oeste do Piauí, ou seja, parte da Amazônia e parte do Sertão do Brasil.
O Sertão está no interior do Nordeste, com clima semi-árido. Engloba o Ceará, Rio Grande do Norte e desce, chegando à divisa entre Bahia e Minas Gerais.
O Agreste Nordestino é a menor zona das quatro, vai do Rio Grande do Norte até o sul baiano.
A Zona da Mata é a região onde mais chove e é a mais rica economicamente, estando entre o Planalto da Borborema e o litoral.
População:
O Nordeste possui uma população aproximada de 53 milhões de habitantes, uma densidade de 32 habitantes por quilômetro quadrado, o que representa aproximadamente 30% da população brasileira inteira, o que lhe dá o título de segunda região mais populosa do país.
A maioria da população fica no litoral e nas capitais, enquanto o sertão nordestinos representa uma escassez de população e de vários outros aspectos. A população nordestina, em sua maioria, ficam nas áreas urbanas.
O Nordeste também é caracterizado por uma grande repulsão da população, devido à desigualdade no local. Muitas pessoas vem para as regiões com maior índice de poder aquisitivo para procurar uma vida mais confortável e um bom emprego.
Clima:
Clima tropical:
Apresenta duas estações bem definidas: uma seca e uma chuvosa. Clima semiárido:
Abrange a região central do Nordeste, apresentando longos períodos de estiagem, chuvas irregulares e temperaturas quentes o ano inteiro.
Clima equatorial úmido:
Apresenta temperaturas elevadas e chuvas abundantes.
Clima litorâneo úmido:
Apresenta temperaturas elevadas, e uma melhor distribuição das chuvas durante o ano em relação aos outros tipos de clima
Relevo:
O relevo nordestino é constituído pelo planalto da Borborema, a bacia do Rio Parnaíba, além de chapadas e depressões, estas últimas em sua maioria no Sertão. O pico mais alto da Região é o Pico dos Barbados, na Bahia.
Vegetação:
Mata Atlântica:
Apresenta grande biodiversidade, com árvores de grande e médio porte. Teve 92% de seu território devastado e atualmente encontra-se em processo de extinção devido à extração de pau-brasil nos primórdios da História brasileira, ao corte ilegal de árvores, e à poluição ambiental. Grande parte do que sobrou da Mata Atlântica encontra-se no litoral nordestino.
Cerrado:
Esse tipo de vegetação é adaptado aos períodos de estiagem, com árvores de pequeno porte e arbustos de raízes profundas. Encontra-se no estado do Maranhão e em partes do Piauí. O plantio da soja e o crescimento da pecuária de corte vêm contribuindo com o desmatamento da vegetação.
Caatinga:
É a vegetação típica do sertão brasileiro, apresenta flora adaptada aos baixos índices pluviométricos, que provocam aridez do solo. Cactos e bromélias são exemplos de espécies características dessa vegetação. Está em processo de degradação devido ao extrativismo.
Mata dos Cocais:
É a faixa de transição entre a Amazônia e o Sertão Nordestino. Esse tipo de vegetação é encontrada principalmente no Maranhão e em parte do Piauí. Babaçu, carnaúba, oiticica e buriti são espécies típicas da Mata de Cocais.
Hidrografia Nordestina:
As bacias principais que passam pela região nordeste são: São Francisco, que é uma importante bacia para pesca e hidrelétricas, Parnaíba, que passa pelo Piauí, Maranhão e Ceará em sua quase totalidade, a Bacia do Atlântico Nordeste Oriental, que passa por Maranhão, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, e Alagoas, além das Bacias do Atlântico Leste e Atlântico Nordeste Ocidental.
Agricultura:
A agricultura no Nordeste é um ponto fraco, porém pode-se listar alguns produtos principais: a cana-de-açúcar, o tabaco, o algodão, caju, manga, uva, acerola e cacau. A cana-de-açúcar é cultivada, majoritariamente, na região litorânea.
Economia:
Possui uma variação muito grande.
Nas cidades litorâneas os serviços voltados para o turismo são o principal meio de arrecadação.
Já na pecuária, há uma importante criação de bovinos no Maranhão, Piauí, Bahia e Pernambuco.
Muitas indústrias nas grandes cidades. Destaca-se o Distrito Industrial de Ilhéus (Bahia), Complexo Industrial de Suape (Pernambuco), Distrito Industrial de Maracanaú (Ceará).
AGRICULTURA: A agricultura no Nordeste é um ponto fraco, porém pode-se listar alguns produtos principais: a cana-de-açúcar, o tabaco, o algodão, caju, manga, uva, acerola e cacau. A cana-de-açúcar é cultivada, majoritariamente, na região litorânea.
Turismo:
As cidades litorâneas possuem uma ótima infra-estrutura turística na maioria dos aspectos. As praias possuem muita beleza natural, o que atrai muitos turistas para a região. Há também o turismo histórico-cultural, com cidades de arquitetura da época colonial (Recife, Olinda, Salvador, entre outras).
O arquipélago de Fernando de Noronha também atrai muitos turistas para o Nordeste, assim como os Lençóis Maranhenses e a Costa do Sauípe. Outro aspecto que atrai muitos turistas é a cultura do Nordeste. Por último destaca-se o turismo religioso, em grande crescimento na região.
Saúde:
Recife, Salvador e Fortaleza figuram como as melhores cidades em relação à saúde do Nordeste.
Recife possui hospitais como o Hospital da Restauração como destaque no estado.
Salvador, os hospitais HGRS E HGE são destacados, além do Centro de Informações Antiveneno.
Fortaleza possui vários hospitais públicos de qualidade como o Instituto Doutor José Frota e o Hospital Geral de Fortaleza.
Educação:
(Universidade Federal da Bahia)
Um dos pontos fortes da região nordestinas é a sua educação, já que muitos jesuítas na época colonial instalaram escolas na região.
As Universidades Federais da Bahia e de Pernambuco são extremamente qualificadas, e a Faculdade de Direito Federal de Pernambuco é a segunda melhor do Brasil. Na tecnologia, o Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco é extremamente importante para os produtos da empresa Microsoft.
Problemas Sociais:
No Nordeste ainda existem vítimas da pobreza extrema, principalmente no Maranhão, Alagoas e Piauí.
A região nordeste do Brasil mantém problemas históricos. A agricultura é retrasada, sem grandes variações.
As indústrias também são pouco diversificadas, um grande problema para o comércio. Os fenômenos naturais de secas constantes são fatores que interferem muito no desenvolvimento da região.
Acentuadas desigualdades regionais formaram um cenário propício à migração nordestina, em especial às áreas urbanas. Há ainda os mais baixos indicadores sócio-econômicos do país, tais como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
História:
Os povos indígenas habitam a região do Nordeste do Brasil desde muito antes da chegada dos portugueses ao Brasil. Quando estes chegaram para colonizar o país, eles realizaram uma grande quantidade de trocas com os indígenas, recebendo na maioria dos casos, pau-brasil. Com o domínio português, os indígenas foram praticamente exterminados.
O Nordeste foi o palco do descobrimento do Brasil pelos portugueses, em 1500. As regiões foram divididas em Capitanias Hereditárias. Os franceses atacaram o Nordeste diversas vezes devido a eles não concordarem com o Tratado de Tordesilhas. A Companhia Holandesa das Índias Ocidentais também atacaram a costa pernambucana, fundando a Nova Holanda. O povo de Pernambuco se rebelou e movimentou a Insurreição Pernambucana que expulsou os holandeses.
Vários quilombos marcaram a história nordestina, sendo o mais importante o Quilombo dos Palmares, em Alagoas. Mas em 1694, o líder Zumbi dos Palmares foi degolado e o quilombo foi destruído.
Salvador foi a primeira capital brasileira, na época do governo-geral, já que estrategicamente era bom para Portugal, Salvador ser a capital.
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