Industrialização nordestina
Antes e agora
Desde os primórdios da industrialização no Brasil, o Nordeste, principalmente na capitania de Pernambuco, tem contribuído para o desenvolvimento econômico do país. A capitania de Pernambuco recebeu as primeiras indústrias do Brasil com financiamento de Irineu Evangelista de Sousa (mais conhecido como Barão de Mauá), junto com cidades no Sudeste, como Rio de Janeiro e São Paulo. Esse momento foi o primeiro pé do tripé da industrialização no Brasil, sendo o segundo pé o Governo Vargas, e o terceiro, o Governo JK.
Entretanto, até 1960, a indústria no Nordeste era muito dependente do Sul, devido à concentração industrial nesta região. Com o surgimento da SUDENE (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste, atual Agência de Desenvolvimento do Nordeste), e as estratégias de incentivo fiscal e financeiro e ampliação da infraestrutura da região, mudanças profundas ocorreram no processo de industrialização.
O setor agropecuário foi modernizado, o setor de bens intermediários ganhou investimento e o setor de serviços tornou-se muito mais presente na vida urbana, em especial o turismo.
Essas são as áreas de foco de dinamismo econômico no interior do Nordeste:
1. O polo petroquímico de Camaçarí, na Bahia
2. O polo textil e de confecções de Fortaleza, /Ceará
3. Complexo mineral-metalúrgico de Carajás, que abrange extensas áreas do Maranhão
4. O polo agroindustrial de Petrolina - Juazeiro - , no médio vale do São Francisco (Bahia e Pernambuco, cuja base é a fruticultura irrigada do vale do rio Açú, no Rio Grande do Norte
5. Os diversos polos turísticos implantados nas principais cidades da região, especialmente as capitais e e áreas adjacentes a elas.
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